Uma rosa dina e delicada, porém forte

Por Sirlene Araújo (colaboradora)

Pimenta só no nome mesmo. Angélica Pimenta se define como uma rosa fina e delicada, porém forte. Se, preciso for se defende como se tivesse espinhos também, pois, não permitirá que a vida lhe pregue mais nenhuma armadilha.

Angélica veio para fazer a diferença na mídia. Desde muito cedo já sabia o que queria para si. Seguir carreira na comunicação, atrelada à arte. Sim, ela sonha ser atriz. Seguir carreira na TV e cinema tem um significado muito maior do que fama, ela quer mesmo é fazer a sua parte para tornar o mundo um lugar melhor para se viver. “Muitos nessa área, acabam se perdendo no ego, no desânimo ou no conformismo”, explica.

Muito sensitiva, a estudante de jornalismo sente que veio ao mundo com uma missão, um significado maior no universo. Quer fazer diferença na mídia, mostrar uma realidade diferente, mostrar outras maneiras de ver e viver a vida através do seu trabalho, desconstruir paradigmas. “Considero-me uma artista de verdade, desses que canalizam a verdade, espiritualidade e realidade para a terra. Trabalho trazendo o despertar de visão nas pessoas, para que enxerguem o mundo de ângulos diferentes”, revela.

Passado

Nascida em Ibaiti, 1993, a paranaense conta que, já iniciou uma batalha desde a infância ao ser abandonada pela mãe, no hospital. Seus avós paternos foram quem assumiram as responsabilidades com sua criação, quando tinha apenas seus dez meses de vida. Pai esse, que também se fez ausente à vida toda, e, em todos os sentidos. Além de abandonar, a mãe fez questão de seguir com a rejeição tempos mais tarde, rasgando suas cartinhas ou amassando-as em sua frente. “Se quiser me dar algo, que seja de valor”, expressou uma das falas da mãe.

Esses acontecimentos não fizeram de Angélica uma menina fraca, pelo contrário, a deixou mais determinada. Aos 13 anos já trabalhava para conseguir algum dinheiro, já que os avós dispunham de poucas condições. Mais tarde, trabalhava para pagar o próprio cursinho, e assim, conseguiu bolsa integral para o curso de Direito que abandonou por não se identificar. Foi buscar uma área de maior interesse e conseguiu novamente bolsa integral, dessa vez para Jornalismo.

Presente

Hoje, Angélica se divide entre a arte e o jornalismo. Um complementando o outro. Amante da espiritualidade, ela leva a vida de uma forma mais leve, evitando lugares com muita gente, lugares fechados e lugares com pessoas que falam mal de outras. Prefere comer coisas naturais como frutas e verduras e pouca carne. Evita os refrigerantes também. Curte passeios na natureza como trilhas, acampar e cachoeiras.  E assim, essa futura jornalista e artista versátil leva sua vida, defendendo seus ideais e mostrando que ficar se vitimando não leva ninguém a lugar algum. “Se cheguei onde estou, e pretendo ir mais longe, foi dando a volta por cima”, expressa.

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